quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Sem título

E mais uma vez, paro meu carro, e em meu lugar secreto, me deito a luz da lua e das estrelas e deixo minha mente voar, navegar por mundos, pensamentos e mistérios inexplorados, não mais me preocupando com as leis da física e com respostas jamais ditas. Aqui nesse momento, não existem barreiras ou distâncias e o tempo a muito deixou de existir, e a dor... A dor ainda esta lá, porém apenas como uma breve lembrança, de um mundo que se perdeu. Como um sussurro de que há e sempre existirá humanidade...
Deixo minha mente me levar, sem me preocupar, sem pensar, não me importando com uma realidade que não há. Flerto com as estrelas e me entrego a alucinante dança, daquelas que são filhas da lua, compartilho seus segredos, aprendendo aquilo que, dos seus mistérios me permitem aprender. Me agarro a esse momento com voracidade, porém cuidado e sorrio ao pensar que, não há lugar melhor para estar, para redescobrir o que foi perdido no tempo. E por quê? Justamente porque aqui o tempo não existe, aqui o novo e o eterno coexistem com graça e terror, com poder, com desenvoltura, com uma sabedoria que, me envolve em um abraço de reconhecimento, de compreensão e com gentileza sou jogado de encontro ao me próprio corpo, com promessas de novos encontros, com desafios sussurrados e com pedidos...
Redescubro o mundo a minha volta, e encontro lágrimas .. Minha memória me trai, mas me coração incendiado por aquele encontro, aquece minha alma. E me lembra de fragmentos de segredos, do sussurro de promessas e de palavras que, hoje não direi aqui!


OPF - 27/11/2012