quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Itália

Depois de muito tempo sumido, volto a dar notícias. A viagem do mês de dezembro foi à Itália e para quem foi pensando encontrar só frio, chuva e cansaço, a peninsula da botinha surpreendeu. Tá certo que houve frio e o cansaço com vinte dias de viagem é inevitável, mas foi justamente o frio que um toque especial ás cidades de Milano e Firenze. Assim que chegamos em Milano começou a nevar e para quem nunca tinha visto neve na vida, imediatamente me esqueci do frio. Ficamos apenas um dia, mas fo o suficiente para dar m volta pelas atrações turísticas da cidade- Duomo, castelo, e as várias vias e galerias de moda que existem lá. Tudo muito caro, é claro. No fim, o bom de Milano foi mesmo a neve.

Duomo de Milano

Duomo Firenze




Depois de Milano, Paola e eu fomos de trem à Firenze onde passamos três dias. A cidade estava linda, toda coberta por neve e decorada para o natal. Ficamos sabendo que desde 1985 não nevava na cidade e por isso a cidade estava cheia de italianos. Pode parecer uma redundância, mas na maioria das cidades turísticas que visitamos, o que mais se encontra nas ruas são orientais fotografando, muçulmanos vendendo quinquilharias e brasileiros falando alto. Andamos por toda a cidade que estava cheia de motos e carros presos na neve. O parque Michelangelo, o Duomo e a Piaza della Signioria sem dúvida foram muito bem aproveitado por nós nos dois dias que passamos por lá. Dizem que os campos da Toscana são lindos e de Firenze partem  muitos trens e ónibus para cidades como Siena, Piza e Lucca. Contudo, como estávamos no inverno não aproveitaríamos muito e por isso fomos apenas à cidade de San Gigminano, um pequeno povoado medieval, cercado por muralhas, no alto de um morro que, em condições ideais de clima, se avistam vários campos de parreiras e oliveiras. imagino que no verão deve ser possivel fazer viagens incríveis nessa região da Itália.



Por fim, chegamos em Roma, e ao contrario das outras cidades, o clima estava quente. Quando digo quente, quero dizer uns 12 ou 15 graus no maximo. Isso comparado aos -8º em que estavam Firenze, é muito quente! A cidade é incrível. Há uma mistura de antigo e atual tão natural na cidade que por vezes não sabemos em que período da história estamos.

O primeiro monumento que escolhemos visitar foi o Colisseu. Como eu disse ao meu amigo Diego, é incrível pensar que todo um império antigo existiu e que ali foi por muito tempo o centro de todo o mundo ocidental. Esse é um dos lugares que nos faz ter noção de quão pequenos somos perante o mundo e sua história.

Por falar em nos sentirmos pequenos, depois tenho que fazer um post especial sobre as igrejas que tenho visitado. Em Roma e no Vaticano especialmente, as igrejas são de uma riqueza e tamanho impressionantes. Uma capelinha adjacente à Basílica de São Pedro é maior e mais enfeitada que qualquer igreja em Goiânia. Entendo agora mais do que nunca o que o professores de história diziam sobre a Igreja Católica ser a maior senhora feudal que existiu.
Vista da cúpula da Basílica de São Pedro

Vaticano

Outros dois monumentos que me chamaram muito a atenção foram a Fontana de Trevi e o Monumento a Vittorio Emanuele. Este ultimo é um palácio todo em mármore branco, construído em 1911 para a honra do primeiro rei da Itália unificada. Eu já havia visto fotos, mas não imaginava que era tão grande. Outra coisa que eu não imaginava era o quanto era cheio a Fontana de Trevi. Já haviam me falado, mas como eu só a conhecia de filmes e do clip do Bon Jovi (thank you for loving me), era difícil imaginar que cabia tantas pessoas naquele espaço. Porem, isso não afeta em nada a beleza da fonte, que é lindíssima. Conta a lenda que quem joga um moeda na fonte, volta a Itália. Os casos que eu conheço todos deram certo, por isso não deixei de jogar a minha também. Espero que dê certo.
Fontana de Trevi de dia...

 ... e de noite.

Em breve os relatos sobre a Espanha.